“A memória tem como um dos atributos permitir que o processo de identidade seja realizado entre iguais. A memória, portanto, não pode ser entendida como um relicário, mas sim, como lugar do imaginário e da reconstrução da nossa condição de seres históricos. Aguçando o interesse pelo o que foi, podemos construir a memória daquilo que será” ( Donatelli, 1996) PROJETO MEMÓRIAS: Resgatando histórias, afetos e cidadania
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sábado, 3 de setembro de 2011
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TEATRO: QUEM CONTA UM CONTO AUMENTA UM PONTO
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sexta-feira, 2 de setembro de 2011
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Larissa, Jéssica,.....Mayara
PARABÉNS AS PROFª JUSSARA E JOSIELE!!
Poesia é um grupo de palavras Entrelaçadas de rimas. (Gregory P. Souza turma 63) Retalhos da vida Palavras costurando histórias... Kiara de Tunes
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A esperança de um menino pobre
Bom meu nome é Henrique Joaquim carvalho tenho 82 anos de idade, nasci no dia 12/12/1928 sou Português, o nome do meu pai era Joaquim Carvalho, minha história............
Não conheci meus avós, porque vim morar no Brasil, sempre morei com meus pais,eu vivo nesse lugar à 81 anos eu era muito pequeno na época, por isso não lembro dos meus avós,minha casa era num sobrado na ilha dos marinheiros na beira da praia Rio grande,naquela época era chão batido,não existia ruas era tudo chácaras.
As minhas brincadeiras preferidas eram jogar bola de meia de noite, porque meus irmãos trabalhavam durante o dia. Também gostava muito de pular corda, nós esticávamos a corda e pulávamos por cima dela, gostava muito de paga-pega e de esconder, mas as brincadeiras eram só com meus irmãos. Naquele tempo os colégios eram bem humildes, eram umas peças quadradas de madeira o nome do colégio eu não lembro mais nós chamávamos de Tiro de Guerra. Atrás do colégio havia um cortiço onde os soldados treinavam para a guerra. Lembro que quando era pequeno ia buscar lenha com o meu pai, tínhamos que passar pelo meio do treinamento, nós tirávamos o chapéu e acenávamos para poder passar. Eu tinha que caminhar muito para ir ao colégio.
Trabalhei na lavoura para ajudar meus pais, desde pequeno tive muita responsabilidade. Na época era muito difícil se sustentar, mesmo só com a lavoura. Servi ao exercito em 1946, não lutei na guerra, pois só tinha 16 anos, mas lembro como se fosse hoje, aviões passavam e escreviam no céu um V de vitória. A felicidade tomou conta de todos, finalmente a guerra havia terminado. Meus olhos viram coisas que muitos nem imaginam. Hoje eu vivo o presente e conto o meu passado.
Pablo Caldas
Henrique Joaquim Carvalho
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Balões de água e um dia escaldante
Chegando lá estava lotado quase não tinha espaço para brincar, enquanto minha mãe arrumava s coisas eu e meus amigos fomos correndo pra água. Lá sim era o que esperava, mas sem privacidade.
Ficamos na praia por umas cinco horas e viemos embora. Lá estacamos nós de novo naquele calor, até que um amigo teve uma idéia, fomos à venda e compramos 100 balões de ar. Voltamos. Enchemos de água fizemos duplas e começou a brincadeira que ao mesmo tempo era divertida e refrescante. Paramos um pouco para tomar café. Voltamos pra a brincadeira, revezamos as duplas e começamos tudo de novo. Quando acabou os balões já era noite cada um foi para sua casa e acabou a farra.
Vitor Prado 14 anos ( 6ª série)
MOSTRA CULTURAL - MEMÓRIAS
prof: ZULEIDA, MINHA PARCEIRA DE TODAS AS HORAS...
A verdadeira amizade é aquela que nos permite falar, ao amigo, de todos os seus defeitos e de todas as nossas qualidades.Para conseguir a amizade de uma pessoa digna é preciso desenvolvermos em nós mesmos as qualidades que naquela admiramos. Sócrates
Pelas energias trocadas, pelo carinho constante...
Que nossas páginas continuem sempre cheias de energia,
otimismo, parceria, afeto e de alegria.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
O campo da esperança
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O campo da esperança
Meu avô era o menino mais engraçado do grupo, qualquer piada que ele contava o sorriso dos amigos surgia que brilhava à luz do sol. Quando ele ficava sozinho, sem ninguém para brincar ia para um pequeno campo com árvores, assim ele se divertia com seus irmãos e irmãs. Ele ia todos finais de semana nesse campo. Esse campo o deixava alegre empurrando as lágrimas para longe, indo embora a solidão surgindo cada vez uma nova alegria.
Meu avô deu o nome de Campo da Esperança a esse lugar, porque não era só ele que brincava nesse campo, outras crianças também brincavam lá, e, homens e mulheres rezavam pedindo a Deus pela vida dessas crianças, que estas tivessem uma família feliz e que fossem felizes.
Ele ajudava seus pais na construção da casa de madeira e o teto de folhas de laranjeira. Ele lavava roupa num rio com várias pedras. Meu avô não tinha escola, não estudava, só se divertia, mas o que importa é a felicidade, a solidão bota no lixão.
Leonardo Montiel (12 anos) 6ª série
Os carrinhos de brinquedo
Os carrinhos de brinquedo
Eu nasci em 1997 no dia 5 de abril numa cidadezinha no interior do Rio Grande do Sul, em Caçapava do Sul. Eu e meu irmão João Pedro morávamos com meu tio. Sempre fui muito arteiro “Bruno não mexe nisso, Bruno não mexe naquilo...”, Mas meu irmão sempre foi ao contrário de mim, sempre tinha bastantes brinquedos e roupas, pois ele era muito cuidadoso. Meu irmão tinha uma coleção de carrinhos, mas ele nunca deixou eu mexer porque eu sempre quebrava tudo. Me lembro de uma vez que cortei as tiras do chinelo novo do Seninha que minha mãe trouxe daqui do Rio Grande para mim.
Até que um dia minha mãe levou meu irmão na casa da madrinha dele e eu fiquei com meu tio. Isto foi um dia de manhã, meu tio trabalha à noite, e, nesse dia ele estava exausto e foi dormir. Então eu peguei o meu baú de brinquedos que estava vazio e coloquei perto do guarda-roupa do meu irmão. É, consegui pegar a caixa de brinquedos dele, peguei e mau jeito e deixei cair o carrinho preferido dele, Meu tio se acordou, coloquei depressa o carrinho dentro da caixa fingi que estava dormindo. Quando meu irmão chegou foi pegar a caixa e viu que o carrinho estava quebrado, ele sabia que tinha sido eu. Estava sentado no pátio e meu irmão veio de dentro de casa e me atirou o fila do meu tio, ele me mordeu a perna, então consegui me soltar dele e sai correndo para dentro de casa, peguei um talher e fui correndo e cravei na cabeça do meu irmão, mas isso não foi nada ele foi para o hospital e levou cinco pontos na cabeça, na época eu tinha quatro anos e meu irmão oito anos. Com cinco anos vim para Rio Grande, meu irmão tinha treze anos quando veio passar dois meses com agente. Um dia fomos escondidos tomar banho em um arroio, então meu irmão morreu. Morreu afogado, me senti muito culpado com tudo que aconteceu.
Bruno Nunes Mendes (14 anos) 6ª série
Voltar a caminhar
Voltar a caminhar
Em 2005, na rua Belo Brum, aconteceu um acidente comigo. Nesse dia estava com meus dois amigos, estávamos esperando para atravessar a rua, carros passavam a todo momento. Quando vi um espaço sai correndo e passei por trás do ônibus, um caminhão que vinha do lado contrário me atropelou, e, eu desmaiei. Acordei dois dias depois, quebrei a perna, fraturei a bacia e arrebentei o baço. Minha perna doía muito, arrebentei o tendão e esmaguei o nervo atrás da perna. Estava sempre tomando remédio, fiquei três meses no hospital até o osso da minha perna voltar ao lugar, a bacia colar e diminuir a dor na perna. Fui para casa, de vez em quando doía minha perna e eu tomava remédio.Até a hora que melhorei e não precisei mais de remédios, agora estou tentando voltar a caminhar.
Samuel Acosta (12anos)6ºsérie
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