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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Andando pelo passado

Andando pelo passado

Eu me chamo Moacir Pereira de Sena. Nasci no Taim , no Taim me criei, com meus pais de criação muito tempo fiquei .

Pouco brinquei por morar em estância, muito trabalhei.

Desde pequeno sabia que eles não eram meus pais biológicos, mesmo assim sempre os amei . Minha mãe era muito pobre e já tinha outros três filhos. Então com seis meses minha mãe teve que me deixar com eles. O tempo foi passando e minha mãe não conheci, até que um dia Deus me deu este presente .

Mais anos se passaram e me casei, e fiquei muito tempo com aquela pessoa , com ela tive três filhos muito saudáveis. Logo depois me separei. Foi bom enquanto durou.

E o tempo sempre passando, passando, passando, até que encontrei um novo amor e com ela tive mais um filho ,fui muito feliz. Hoje vejo meus filhos,e fico pensando na minha infância trabalhei muito e hoje tenho em mente um alívio por não ver meus filhos tendo a mesma infância que tive.

Hoje olho para trás e vejo que a minha vida não foi nada influenciada pela minha infância.

Choro que eu carrego lembranças de minha infância triste mas ,vejo que hoje vou levando a minha vida;

Hoje no meu cantinho vou dando e recebendo carinho.

Meu sonho? Não precisa nem responder é ser o que eu sou ''FELIZ''.

Moacir Pereira de Sena

Raphael da Silva Sena

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Lembranças

Tecendo os fios da memória começo a recordar dos tempos de infância que não parava de brincar. Tinha muitas brincadeiras ,o importante era brincar ,gostava de me esconder e de bola jogar.

Nasci em Rio Grande em 1942, morei na Av. Pelotas,na minha casa de madeira ,ainda me recordo dos tempos que ali vivi. A cidade era muito diferente da atual , só se via combros de areia , e poucas pessoas.

Minha principal saudade da infância é a dos Carnavais que alegravam à rua Colombo , das fantasias ,dos bonecos , e também das alegorias . Recordo dos trens e dos bondes que circulavam pela cidade antigamente.

Momentos importantes , como o nascimento de meus filhos e aquisição de minha primeira casa , são os melhores de minha vida. Hoje com 67 anos ainda tenho um sonho de infância:

Que as pessoas se voltassem para Deus e assim se respeitassem mais , e assim o mundo seria MUITO MELHOR!

Antônio Almeida

67 anos

Antônio Vinícius


domingo, 11 de setembro de 2011

Boneca de Milho




Boneca de Milho
Minha casa era grande, a comunidade era ótima. Todos eram muito gentis e educados, uns com os outros. Na verdade todos se encontravam na praça da vila que na época era o mais bonito local de encontros da comunidade. Em dias de festas eu e minhas amigas brincávamos com nossas bonecas de pano, de espigas de milho, pés de lata, pernas de pau e outras brincadeiras. Em casa brincava com minha única boneca que fiz com espiga de milho. Nas brincadeiras a imaginação corria solta. Quando que alguém iria imaginar que num milharal se acharia uma boneca de espiga. Me acostumei a fazer minhas bonecas de espiga. Depois conheci as bonecas verdadeiras, quando eu olhava elas na loja, mas não via beleza nem brilho como àquelas que havia deixado em casa. Mesmo com pernas e braços não tinham tanta graça. As minhas bonecas de milho eram mais interessantes e mais bonitas, já que era eu mesmo que fazia, sabia passo a passo, detalhe por detalhe.
Hoje aquela menina ficou na lembrança , e quando vejo milhos pulando em uma panela fervente, sei que as bonecas da infância agora viraram pipocas salgadinhas numa tarde de domingo.
Rurhiely Rocha
Mara Regina (56anos)
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