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sábado, 5 de novembro de 2011

PARAFRASEANDO Paulo Leminski

Se quiseres me conquistar
deixa o modo imperativo
e conjuga o verbo amar
com jeitinho indicativo

Amar verbo intransitivo
que nos altera a razão
faz do jujeito um cativo,
do objeto, o rei da razão...

Larissa Barbosa da Rosa 6ª série


Colagens
Eu professor de análise sintática era o tipo do sujeito inexistente.

Um pleonasmo, o principal predicado da sua vida, regular como um paradigma da primeira conjugação.

Entre uma oração subordinada e um adjunto adverbial, ele não tinha dúvidas: sempre achava um jeito assindético de nos torturar com um aposto.

Casou com uma regência.

Foi infeliz.

Era possessivo como um pronome.

E ela era bitransitiva.

Tentou ir para os EUA.

Não deu.

Acharam um artigo indefinido em sua bagagem.

A interjeição do bigode declinava partículas expletivas, conectivos e agentes da passiva, o tempo todo.

Um dia, matei-o com um objeto direto na cabeça.




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